#MinhaOpinião - Princesa Mecânica

Hey!

Então gente, ontem a noite eu terminei de ler Princesa Mecânica, o terceiro e último livro de As Peças Infernais (TID - The Infernal Devices) e agora eu vou falar um pouco dele pra vocês. ^-^

AVISO: Este post terá spoilers de As Peças Infernais e de Os Instrumentos Mortais (TMI - The Mortal Instruments).

Bem, assim como eu fiz quando falei em Anjo Mecânico e Príncipe Mecânico, vou começar pela sinopse:

"Continuação de Príncipe Mecânico, 'Princesa Mecânica' é ambientado no universo dos Caçadores de Sombras, também explorado na série Os Instrumentos Mortais. Neste volume, o mistério sobre Tessa Gray e o Magistrado continua. Mas enquanto luta para descobrir mais sobre o próprio passado, a moça se envolve cada vez mais num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para ela, seu noivo, ser verdadeiro amor e os habitantes do Submundo."

Ok, antes de tudo, tenho três declarações a fazer. Primeira: eu me prendi mais na história de TID do que de TMI. Tudo bem que quando eu terminei Anjo Mecânico eu ainda preferia TMI, porém em Príncipe Mecânico eu me prendi muito aos personagens, e quando eu terminei Princesa Mecânica eu já estava tão presa na história que não consegui escrever sobre o livro na hora por causa daquela tristeza pós-termino de um livro. Segunda: o triângulo amoroso Will >> Tessa << Jem é bem mais intenso e tem muito mais paixão do que os casais de TMI - como Clary e Jace. Terceira: Jem e Will de TID são mais parabatai que Alec e Jace de TMI. Pronto, falei. kkkk

Bem, primeira coisa que quero comentar sobre o livro é a escrita e a narrativa. Quem acompanha os livros de Cassandra Clare deve ter percebido como sua escrita tem melhorado e como as narrativas têm se tornado cada vez mais envolventes e dramáticas, ricas em ação, suspense e detalhes impressionantes. E o que eu achei realmente incrível foi a forma que a autora conseguiu ligar TID e TMI de forma que os detalhes de uma história influenciam - ou estão conectados de alguma forma - na outra história.

Continuando o drama de Tessa no livro anterior, ela ainda não sabe o que é: mundana? caçadora de sombras? feiticeira? E o Magistrado ainda é o único que têm as respostas. Ou talvez não. Um outro personagem, Aloysius Starkweather, que já apareceu antes na história, acaba por descobrir a verdade por trás da "criação" de Tessa. Mas eu não vou contar. Se quiser saber, leia ;)

Em sequência ao drama pessoal de Tessa, os problemas para os Caçadores de Sombras aumentam drasticamente. Os autômatos de Mortmain têm se tornado mais fortes, mais ágeis, mais numerosos e mais determinados à levar Tessa para o Magistrado. E fora isso, os conflitos entres Charlotte e o Cônsul Wayland têm tornado difícil reagir a Mortmain.

Ah, e o triângulo amoroso, Will >> Tessa << Jem se torna ainda mais intenso. O coração de Tessa está drasticamente dividido. Como noiva de Jem, Tessa não deve demonstrar seu amor a Will, o que se revela uma tarefa relativamente complicada. Tessa tem certeza de que ama Will, assim como ama Jem. E Jem fica cada vez mais doente enquanto o yin fen está acabando rapidamente. 

Apesar de ter cenas com muito sofrimento - chorei rios enquanto lia - o livro conta com uma narrativa simples de entender - apesar de todos os detalhes - e alguns momentos até engraçados. Juro que eu deveria parecer um doida lendo o Capítulo 17 - É Nobre Ser Bom - chorando pela conversa da Charlotte com o Gabriel, e depois rindo muito com Henry, Gideon, Sophie e Bridget.

E o final... eu quase não aguentei o final. Amei a forma como a autora conseguiu que de alguma forma, ambos, Will e Jem tivessem seu momento, sua chance de um "final feliz". É linda a forma como um completa ao outro, não só como parabatai, mas a forma como estão ligados um ao outro. E ligados ambos a Tessa. Como um personagem da história já havia dito à Tessa:

"A maioria das pessoas tem sorte se encontra um grande amor na vida. Você encontrou dois."

É isso gente, eu com certeza dou cinco estrelinhas pra essa livro. Até favoritei Princesa Mecânica no meu perfil no Skoob. Vale muito a pena ler, dos três livros de TID, pra mim, essa foi o melhor.