Hey!
Hoje eu vou falar um pouco pra vocês do último livro da saga Os Instrumentos Mortais (TMI - The Mortal Instruments) - Cidade do Fogo Celestial.
Título Original: City of Heavenly Fire
Autor(a): Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Ano: 2014 / Páginas: 532
Para conferir a resenha de Cidade das Almas Perdidas - quinto livro - clique aqui.
Para conferir a resenha de Cidade dos Anjos Caídos - quarto livro - clique aqui.
Para conferir a resenha de Cidade dos Ossos à Cidade de Vidro - primeiro ao terceiro livro - clique aqui.
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Sinopse:
"ERCHOMAI, Sebastian disse. Estou chegando. A escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo - deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último volume da saga Os Instrumentos Mortais."
Depois de tanto tempo, Os Instrumentos Mortais chega ao fim em seu sexto livro, Cidade do Fogo Celestial. Jace foi separado de sua ligação com Sebastian, que escapou e já deixou claro que vai voltar, e pronto para uma guerra. E surge um novo problema para Jace: ele agora carrega o Fogo Celestial nas veias, o qual não está exatamente sob seu controle.
Logo no prólogo, Sebastian começa a movimentar-se, atacando diversos Institutos e transformando os Caçadores de Sombras com seu Cálice Infernal em seu exército - os Crepusculares. A Clave, sem saber bem o que fazer, pede que todos os Nephilim vão para Idris, onde estarão protegidos pelas barreiras. Mas com os Nephilim em Idris, quem vai proteger as cidades mundanas dos demônios?
Algo a ser elogiado na autora é o fato de como ela consegue entrelaçar diversas histórias. Em Cidade do Fogo Celestial, reencontramos personagens de TID - como Tessa e Jem - e novos personagens são introduzidos na história - como Emma Carstairs - de forma a dar origem a próxima saga literária da autora TDA - The Dark Artificies. Além disso, também são feitas menções a situações que ocorreram com Magnus e Raphael, que podemos ler em As Crônicas de Bane. O fato das histórias se encaixarem perfeitamente sem confusões ou lacunas é incrível.
Voltando a história, a Clave tenta realizar um Conselho para decidir o que fazer em relação a Sebatian, mas acabam sendo surpreendidos quando, no dia do conselho, os representantes dos Seres do Submundo desaparecem. E em seu lugar no Conselho encontra-se apenas uma mensagem - uma mensagem de Sebastian. Agora que os Nephilim sabem que Sebastian pode passar pelas barreiras e entrar em Idris, será que Alicante continua sendo um lugar seguro?
"E lá, bem no centro do anfiteatro, estavam os quatro assentos de madeira entalhada dos integrantes do Submundo, organizados em um semicírculo em volta dos púlpitos. Estavam vazios, e, diante deles, bem no meio do assoalho de madeira, havia uma única palavra, rabiscada numa grafia torta, no que parecia uma tinta dourada e grudenta: Veni. [...] Em um lampejo, Clary viu a biblioteca do Instituto, o chão escorregadio com sangue e penas, os ossos ocos do anjo. Erchomai. Estou chegando. E agora uma única palavra: Veni. Cheguei."
Para resgatar os representantes dos Seres do Submundo, e a própria mãe, Clary, junto com seus amigos, vão para outro mundo: Edom. E como foi prometido pela autora antes do lançamento do livro, nem todos os personagens voltariam vivos. Contudo, os personagens que morreram eram basicamente personagens secundários. Não que eu não esteja feliz pelos personagens principais terem sobrevivido, mas houve muito drama antes do lançamento do livro, e no fim das contas acabou tudo bem.
Em Cidade do Fogo Celestial, a autora também acaba com a curiosidade dos leitores sobre o pai de Magnus - Asmodeus, um dos nove príncipes do inferno. Porém, a parte mais marcante da história é quando, já no final, o sangue demoníaco deixa o corpo de Sebastian, e ele torna-se, por uns poucos instantes, o filho que teria sido se Valentim nunca tivesse misturado sangue de demônio em suas veias.
" - Uma vez sonhei com um lugar verde - sussurrou. - Um solar, uma garotinha de cabelos ruivos e preparativos para um casamento. Se existirem outros mundos, então talvez haja algum onde fui um bom irmão e um bom filho."
Cidade do Fogo Celestial fechou bem a história de TMI, mas eu não daria cinco estrelinhas. Algumas coisas foram um pouco estranhas e desnecessárias. Entendo que a autora queria transformar Simon em um Caçador de Sombras, mas bastava que ele perdesse a imortalidade, não as memórias também. E a reação da Clave à Mark e Helen Blackthorn foi exageradamente preconceituosa - tudo bem que sempre houve o desprezo dos Nephilim em relação aos Seres do Submundo, mas Mark e Helen são Caçadores de Sombras também.
Enfim, é uma leitura muito boa e eu recomendo, mas TMI jamais superará TID, porque o desenrolar de Princesa Mecânica foi P-E-R-F-E-I-T-O.
Mas eai, você já leu Cidade do Fogo Celestial? O que você achou? Comentem. ^-^
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