Hey!
Então gente, minhas férias já acabaram, mas por enquanto, os professores ainda estão pegando leve comigo :)
Aproveitando esse fato, eu comecei a ler outra saga literária: A Mediadora.
Inicialmente, eu estava meio com o pé atrás com essa saga, principalmente porque a palavra "mediadora" me faz pensar em coisas assustadoras - é, eu não sou muito fã de terror. Mas depois que eu comecei a ler... sério gente, é mais comédia do que terror. kkkk
Hoje eu vou falar do primeiro livro da saga, que eu terminei de ler ontem: A Terra das Sombras.
AVISO: Este post pode conter spoilers.
Título original: Shadowland
Autor(a): Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano: 2004 / Páginas: 288
ISBN:9788501068712
Sinopse:
"Suzannah é uma adolescente aparentemente comum que tem um problema com construções antigas. Não é para menos. Afinal, muitas dessas casas velhas são assombradas. E Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de ver e falar com fantasmas para ajudá-los a descansar em paz. É claro que esse dom lhe traz muitos problemas. Mas nem ela poderia saber a gravidade do que encontraria ao mudar-se para Califórnia."
No primeiro livro de A Mediadora conhecemos a personagem principal - Suzannah Simon - e sua família. Suzannah é uma adolescente de 16 anos que, por mais que aparente ser uma adolescente perfeitamente normal, pode falar, ver, tocar e sentir fantasmas - uma habilidade que descobriu possuir aos dois anos de idade.
Suzannah - ou Suze - e sua mãe moravam em Nova York, no Brooklyn. Suze tinha sua melhor - e única - amiga Gina e estava no primeiro ano do ensino médio. Tudo OK para ela. De vez em quando tinha que faltar aula para lidar com os fantasmas - afinal, como mediadora, o seu dever é guiar as almas dos mortos que ainda estão neste mundo para o céu/inferno/outro-lado ou qualquer o nome que seja - e também precisa esconder os machucados que ganha com isso - afinal, ninguém sabe de sua habilidade - mas Suze conseguia lidar com tudo de alguma forma.
Então, a mãe de Suze casou-se novamente e a vida de Suze ia ter que dar uma reviravolta. O novo marido de sua mãe, Andy, mora no norte da Califórnia com seus três filhos e Suze tem de se mudar para viver com eles. Para um lugar bem diferente de onde morava antes. No meio do primeiro ano do ensino médio. Como diria Suze, sarcasticamente: perfeito, não?
Um detalhe sobre Suzannah: ela é terrivelmente sarcástica. De certa forma, isso é o que mais contribui para as partes engraçadas da história.
Depois de estabelecida em sua casa - que não exatamente a agradou, já que era um pouco antiga - por mais que tenha sido reformada. Afinal, construções antigas geralmente são habitadas por fantasmas de pessoas que viveram/morreram ali em outras épocas. E adivinhem-só? Suze acaba tendo que dividir seu quarto com o fantasma de um caubói - Jesse, do qual ela não consegue exatamente compreender as intenções. Mas enfim, depois de estabelecida, Suze passa a frequentar a mesma escola de seus três meio-irmãos Soneca, Dunga e Mestre, como ela os apelidou - ou Jake, Brad e David, seus respectivos nomes.
As coisas na escola até começam - só começam - bem. Suze conhece o padre Dom, que possui a mesma habilidade - ou "dom", como ele prefere chamar - que Suze. É a primeira vez que Suzannah conhece outra pessoa como ela. Porém, apenas o começo foi tranquilo. A escola está sendo "assombrada" pelo fantasma de uma ex-aluna que se matou nas férias de dezembro, após seu namorado ter terminado com ela.
É dever de Suze e padre Dom guiar a alma dessa garota para o lugar aonde deve ir - afinal, ela já está morta. Mas a garota não facilita nada para os dois e é em torno disso e da adaptação de Suze à nova vida na Califórnia que gira o livro.
"- Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade quanto a de uma mulher desprezada.
Olhei para ele.
- Está falando por experiência própria?
Ele deu um pequeno sorriso à luz da lua.
- É uma citação de William Congreve.
- Ah... Mas, como você sabe, às vezes a mulher desprezada está cheia de razões de ficar furiosa.
- E você, está falando por experiência própria? - quis saber ele.
Eu dei uma risada.
- Nem de longe."
Algo que realmente me agradou no livro: Meg Cabot tem a escrita simples e jovem, que prende os leitores - principalmente da minha faixa etária - de uma forma que você mal vê o tempo passando enquanto lê.
Algo que eu não gostei muito: não sei se é por causa de Suzannah ser uma personagem realmente irônica, mas algumas partes da narrativa de Suze são repetitivas de forma que fica meio chato ter que ler a mesma coisa de novo. Mesmo assim, eu recomendo esse livro, com quatro estrelinhas. ^-^
Eai, você já leu A Terra das Sombras ou algum outro livro de Meg Cabot? O que você achou? Comentem. ^-^
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